Em tempos de crise econômica, vários setores de atividade estão apresentando dificuldades para captar e reter clientes.
Com menos dinheiro entrando no caixa da empresa, as contas do mês começam a apertar – inclusive os impostos.
Com os serviços de saúde, não é diferente. Com os bolsos apertados, as pessoas tendem a procurar serviços médicos apenas em caso de necessidade, e as consultas de caráter preventivo acabam ficando em segundo plano.
Isso impacta diretamente a planilha de custos da clínica, que precisa manter atendentes, enfermeiros, médicos e pessoal de apoio, mesmo em momentos de crise.
Afinal, os pacientes precisam continuar a serem atendidos, não é mesmo?
Mas como a sua clínica se encontra estruturada no momento?
Ela é uma Pessoa Jurídica, com CNPJ, ou estar diretamente vinculada a você e ao seu CPF?
Caso seja a segunda opção, fique atento: você pode estar gastando mais dinheiro do que necessita.
Além disso, no caso de problemas da sua clínica com pacientes, você pode ser diretamente responsabilizado por isso.
Em tempos de crise, não é bom se arriscar com pequenos detalhes, não é mesmo?
A melhor opção, neste caso, é abrir um CNPJ para a sua clínica, e transformá-la em uma Pessoa Jurídica.
Isso traz uma série de vantagens a você, como profissional, e à sua clínica, como negócio. Se a sua clínica fatura anualmente até R$ 4.800.000,00, ela pode optar pelo Simples Nacional.
Também é possível optar pela tributação por Lucro Presumido. Em ambos os casos, a carga tributária é muito menor.
Trabalhando como Pessoa Física, você paga, somente de Imposto de Renda (IR), 27,5% dos seus rendimentos, fora a incidência de ISS – Imposto Sobre Serviços, cuja alíquota varia conforme o município onde a sua clínica se encontra instalada.
Já como Pessoa Jurídica com tributação por Lucro Presumido, a sua clínica vai pagar em torno de 11,33% + ISS do seu município em impostos.